Abaixo, exploramos alguns dos erros mais comuns cometidos durante a submissão do processo de nacionalidade portuguesa:

1. Documentação incompleta ou incorreta: Muitos requerentes falham em reunir todos os documentos necessários ou submetem documentos que não estão de acordo com os requisitos especificados, como falta de legalização/apostilamento ou tradução inadequada.

2. Erros na aplicação ou nos formulários: Preencher formulários de solicitação incorrectamente, omitindo informações ou cometendo erros em dados pessoais.

3. Apresentação de documentos desatualizados: É comum a submissão de documentos que estão desatualizados, como certidões de nascimento, casamento e certidões de registo criminal que precisam estar dentro dos prazos exigidos pelas autoridades portuguesas.

4. Não respeitar os prazos: Atrasar a submissão de documentos necessários solicitados pelas Conservatórias, dentro dos prazos estipulados.

5. Não apresentar provas suficientes: É comum que os requerentes não apresentem provas suficientes para demonstrar o seu direito à nacionalidade portuguesa, como por exemplo, a insuficiência de evidências de um vínculo efetivo com a comunidade portuguesa, essencial em determinados casos de naturalização, ou a falta de comprovação de filiação, em pedidos para filhos ou netos de portugueses.

6. Desconhecimento das leis e requisitos atuais: Basear a aplicação em informações desatualizadas devido a alterações nas leis de nacionalidade que não foram observadas pelo requerente ou submeter o pedido sem observância de exigências específicas do caso. Em muitos casos, a transcrição de casamento, o reconhecimento de união de facto ou outros meios de prova podem ser requisitos necessários antes da submissão do pedido.

A chave para uma aplicação bem-sucedida é a preparação cuidadosa, atenção aos detalhes e, quando necessário, o apoio de profissionais com experiência em imigração e nacionalidade.

Departamento de Nacionalidades

Ana Santos Fontes | Maria Moura Fonseca | Ana Luíza Fronczak