A resposta está na necessidade de estabelecer uma base fiável para as informações fornecidas. Documentos como certidões de nascimento, casamento, antecedentes criminais e outros são fundamentais para comprovar a identidade, o estado civil, a idoneidade e outros aspetos que influenciam diretamente a elegibilidade para a cidadania portuguesa.

Apostilar ou legalizar um documento vai além de uma formalidade burocrática; é um meio de garantir que as informações contidas nos documentos estrangeiros sejam reconhecidas e aceites pelas autoridades portuguesas. Este processo também visa proteger contra fraudes e falsificações, promovendo a integridade e a segurança do sistema jurídico e administrativo do país.

É importante entender a diferença entre apostilamento e legalização dos documentos. Quando o país emissor é signatário da Convenção de Haia, o apostilamento é o método preferido e simplificado para validar documentos internacionais. Este procedimento é realizado por uma autoridade competente no país de origem do documento, que coloca um selo ou carimbo específico, denominado “Apostila”.

Por outro lado, quando o país emissor não é signatário da Convenção de Haia, a legalização é o procedimento exigido para validar os documentos. Este processo envolve várias etapas, incluindo a autenticação pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do país emissor.

A necessidade de documentos apostilados ou legalizados no pedido de nacionalidade portuguesa não é apenas uma formalidade, mas sim um requisito legal essencial para garantir a autenticidade e a validade dos documentos estrangeiros. Certificar-se de que os seus documentos estão devidamente apostilados ou legalizados pode fazer toda a diferença no sucesso do seu pedido de nacionalidade portuguesa.

Departamento de Nacionalidades

Ana Santos Fontes | Maria Moura Fonseca | Ana Luíza Fronczak